A história sobre o 15 de Março de 1961 foi objecto de reflexão, neste sábado, no Dundo, no âmbito das celebrações do Dia da Expansão da Luta Armada de Libertação Nacional.
A palestra dissertada pelo académico Domingos José Quissanga, abordou a história que marcou os feitos dos angolanos num processo que teve seu início a 4 de Fevereiro do mesmo ano.
No discurso de abertura, a Governadora provincial, Filomena Miza, considerou importante o contínuo apreço aos valorosos Antigos Combatentes e as demais Associações civis e militares que representam o legado dos 50 anos de Independência Nacional, visto que o marco da Expansão da Luta Armada de Libertação Nacional, há 64 anos resultou no alcance da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.
Uma data que visa exaltar a bravura dos heróis da pátria angolana, colocando a reflexão o imensurável feito protagonizado por angolanos destemidos, que não mediram esforços contra o regime colonialista. História que não deve ser apagada ou esquecida, para que os jovens possam conhecer como Angola tornou-se independente e continuar a perpetuar o legado dos bravos e valorosos Antigos Combatentes.
Apesar dos desafios, que o país enfrenta em face da situação económica e financeira, a Governante recordou que o Governo angolano continuará a gizar
acções em torno do bem-estar social dos cidadãos que compõem a franja dos Veteranos e Guerrilheiros deste país, com projectos definidos, com realce para a agricultura, pecuária e pescas, por formas a garantir a subsistência familiar e igualmente a segurança alimentar das comunidades e dos angolanos em geral.
Os nacionalistas Tomas Muati e Silva Cambende, defenderam a necessidade de abordar-se cada vez mais sobre as datas históricas que marcaram todo o processo para o alcance da Independência Nacional, com o testemunho principalmente de alguns sobreviventes dos diferentes marcos.
Estiveram presentes no encontro, Deputados à Assembleia Nacional, Partidos políticos, membros do Governo, órgãos de Defesa e Segurança, membros das Administrações Municipais, Antigos Combatentes, Ex-guerrilheiros e bem como sociedade civil.
Igualmente foi depositada uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, no cemitério municipal do Chitato.